Somos
como as folhas de uma grande árvore. Quando o vento passa, nos leva
para onde a força da vida indicar.
Todos
são Espíritos.
Todos
são imortais.
Nós
não temos cor, não temos raça nem bandeira que limite a nossa
ação.
Às vezes é preciso que o vento nos leve até determinado
lugar para aí desempenharmos uma tarefa. A gente se esconde num
corpo quente num coração amoroso e então renasce vestido de carne,
com roupa branca ou preta, ou amarela; bonita ou feia. Quando chega
a hora e o vento sopra novamente, partimos, deixamos a roupa usada e
rumamos para onde a vida nos conduzir, para viver outra experiência.
Por isso é que devemos nos desapegar das coisas do mundo, mesmo
daquelas que são boas. Estamos de passagem. Somos todos peregrinos,
romeiros da vida.
Em nossa viagem pelo mundo só possuímos, na
verdade, aquilo que doamos, que oferecemos à vida: o amor, as
virtudes, o bom caráter. As outras coisas são muletas que usamos
para ajudar na caminhada; assim que aprendermos a andar direito, com
a cabeça erguida diante da vida, deixaremos tudo de lado para partir
para um novo aprendizado. É
preciso se desapegar do mundo. Usar as coisas que estão nele sem se
submeter a elas.
Essa,
a verdadeira essência da vida. Pense nisso, meu filho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário