A morte sempre vem
De formas, muitas vezes, inesperadas.
Nas casas, nas vilas, nas estradas,
Entre os fortes ou entre pessoas adoentadas.
A morte sempre vem.
Ela está presente entre velhos e adultos,
Como entre crianças e indigentes.
Chega aos piedosos e também aos inclementes.
A morte sempre vem.
Ceifa campos de arroz e de trigo.
Arrasa glebas de milho e de cevada.
Magoa aos pobres e às pessoas abastadas.
A morte sempre vem.
Derruba penhascos e florestas,
Destruindo largas estradas.
Cala os rios, bloqueando suas águas.
A morte sempre vem,
Sob o céu enegrecido
Ou sob a lua prateada.
Muitas vezes, sob o sol e sua luz dourada.
A morte sempre vem.
Atinge o ínfimo formigueiro.
Abate a grande manada,
Nas montanhas ou na planície esverdeada.
A morte sempre vem.
Maldita para muitos,
Mas não pela Energia Divina,
Que tudo sabe e sempre ensina.
A morte sempre vem.
Para o descanso de alguns.
Para a renovação de outros.
Para o começo de todos.
A morte sempre vem,
Para os inteligentes ou tolos,
Que não fazem boa interpretação.
A morte é, em verdade, transformação!
A morte sempre vem,
Indesejada e até detestada.
Parece o fim, parece o nada.
Na realidade, é início de nova caminhada.
A morte sempre vem,
Resoluta e altaneira,
Realizar a última ceifa,
Para análise da derradeira colheita.
A morte sempre vem,
Causando inúmeras surpresas,
Ao novo, ao velho, ao vagabundo,
Aos poderosos e as suas empresas.
A morte sempre vem,
Com uma mensagem do Infinito,
Que de fato é muito bela:
A vida é eterna!
06 de agosto de 2014.
Guardião
![]() |
Livro Guardião (psicografado por Pablo Salamanca) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário