Postura
de aprendiz – jamais perder o vistoso interesse em buscar o
novo, o desconhecido. Sempre há algo para aprender e
conceitos a reciclar. A postura de aprendiz se traduz no ato da
curiosidade incessante, que brota da alma como sendo a sede de
entender o Universo e nossa parte “dança dos ritmos cósmicos”.
Romper os preconceitos e fugir do estado doentio da
autossuficiência.
Observação
de si mesmo – é o estudo atento de nosso mundo subjetivo, o
conhecimento das nossas emoções, o não julgamento e a
autoavaliação constante. Tendemos a avaliar o próximo e
esquecer o serviço que nos compete, no entanto, relembremos
que perante a imortalidade só responderemos por nós, no que
tange ao serviço de edificação dos princípios do bem na
intimidade.
Renúncia
– a mudança íntima exige uma seletividade social dos ambientes e
costumes, em razão dos estímulos que produzem reflexos no
mundo mental. No entanto, a renúncia deve ampliarse
também ao terreno das opiniões pessoais e valores
institucionais para os quais, frequentemente, o orgulho nos ilude.
Aceitação
da sombra – sem aceitação da nossa realidade
presente, poderemos instaurar um regime de cobranças injustas
e intermináveis conosco e posteriormente como os outros. A
mudança para a melhor não implica em destruir o que fomos,
mas dar nova direção e maior aproveitamento a tudo que
conquistamos, inclusive nossos erros.
Autoperdão
– a aceitação, para ser plena, precisa do perdão. Recomeço é a
palavra de ordem nos serviços de transformação pessoal.
Sem ela o sofrimento e a flagelação poderão estipular provas
dolorosas para a alma. É uma postura de perdão às faltas que
cometemos, mas que gostaríamos de não cometer mais.
Cumplicidade
com a decisão de crescer – o objetivo da renovação
espiritual é gradativo e exige devoção. Não é serviço
para fim de semana durante a nossa presença às tarefas do bem,
mas serviço continuado a cada instante da nossa vida, onde
estivermos. Somente assumindo com muita seriedade esse desafio
o levaremos avante. Imprescindível a atitude de
comprometimento com a meta de crescimento que assumimos.
Somos egressos de experiências frustradas no desafio do
aperfeiçoamento pessoal, portanto, muito facilmente somos
atraídos para ilusões variadas. Somente com muita severidade
e muita disciplina construiremos o homem novo e almejado.
Vigilância
– é a atitude de cuidar da vida mental. Cultivar o
hábito de higiene dos pensamentos, da meditação no conhecimento
de si, da absorção de nutrição mental digna nas boas
leituras, conversas, diversões e ações sociais. Vigilância
é a postura da mente alerta, ativa, sempre voltada a ideais
enriquecedores.
Oração
– é a terapia da mente. Sem oração dificilmente
recolheremos os germens divinos do bem que constituem as correntes
de energia superior da vida. Através dela, igualmente,
despertamos na intimidade forças nobres que se encontram
adormecidas ou sufocadas pelos nossos descuidos de cada dia.
Tolerância
– toda evolução é concretizada na tolerância. Deus é
tolerância. Há tempo para tudo e tudo tem seu momento. Os
objetivos da melhoria requerem essa complacência conosco para
que haja mais resultados satisfatórios. Complacência não
significa conivência ou conformismo, mas caridade com nossos
esforços.
Amor
incondicional – aprender o autoamor é o maior
desafio de quem assume o compromisso da reforma íntima,
porque a tendência humana é desgostar de sua história de
evolução, quem toma consciência do ponto em que se encontra ante
os estatutos universais da lei divina. Sem autoamor a reforma íntima
reduzse a “tortura íntima”. Aprender a gostar de si mesmo,
independente do que fizemos no passado e do que queremos ser no
futuro, é estima a si próprio, o estado interior de júbilo
com nosso retorno lento, porém gradativo, para uma identificação
plena com o pai.
Socialização
– seu interesse pessoal é o grande adversário de nosso
progresso, então a ação em grupos de educação espiritual
será excelente meditação contra o personalismo e a
vaidade. Destaquemos assim o valor das tarefas doutrinárias
regadas de afetividade e siso moral. São treinamentos na
aquisição de novos impulsos.
Caridade
– se socializar pode imprimir novos impulsos e reflexões
no terreno da vida mental, a caridade é o “dínamo de sentimentos
nobres” que secundaram o processo socializador, levandoo
ao nível de abençoada escola do afeto e revitalização dos
ensinamentos espíritas.
DOWNLOAD:
Livro reforma íntima sem martírio - Ermance Dufaux, psicografado por Wanderley de Oliveira
Livro reforma íntima sem martírio - Ermance Dufaux, psicografado por Wanderley de Oliveira
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