"Quando alguém vê as espumas do mar, muitas
vezes não se lembra da profundidade de suas águas...
Quando o Homem pensa nos seus problemas, nas suas
aflições pessoais, ele não pensa, não tem consciência da profundidade da sua
encarnação; não tem consciência do que é
a sua vida presente, que é a meta da sua essência e da consciência da sua alma.
Viemos aqui, e estamos vindo, cada vez mais
fortes, cada vez mais presentes, para contar a esse Homem que ele não é feito
de espumas, e nem tampouco das rochas onde as suas ondas se arrebentam.
O Homem é feito da mais profunda, da mais sublime
e da mais forte consciência espiritual.
Estamos aqui com seres que querem saber de si;
que querem ouvir a voz da sua alma, o som da sua essência, e sentir em si
mesmos propagar-se a sua luz.
Falamos agora para os que estão presentes nesta
sala, presentes hoje, nesta noite: despertem das suas espumas...
Vejam o quanto dos seus problemas pessoais, o
tanto de tudo aquilo que os aflige neste momento é ilusório e passageiro.
Se pensam nas doenças, elas irão se manifestar.
Portanto quem cria as doenças é o próprio Homem; é aquele que acredita que está
doente.
Nós afirmamos:
* Não há doença.
* Não há dor.
* Não há pena.
* Não há martírio.
* Não há necessidade de lâminas, nem bisturis nas
mãos de cirurgiões habilidosos, pois o Homem não precisa de nada disso.
O Homem precisa é da sua fé, da sua crença e do
seu Espírito purificado.
Meus filhos, queremos chamá-los para novamente
entregarem as suas vidas para o Divino que habita dentro de vocês, antes que as
leis que regem a matéria se tornem irreversíveis.
Queremos novamente chamá-los à consciência da sua
Fé à verdade do seu amor, à liberdade do seu espírito.
Não estamos aqui para jogar palavras como folhas
ao vento...
Desperta, homem.
Desperta das suas espumas.
Acorda para a profundidade do seu azul.
Acorda para a consciência da sua alma.
Acorda para a sua potencialidade de amar.
Porque amar é a sua natureza, amar é o seu eu,
amar é o seu Deus.
Acorda...
Eu sou El Morya.
Finalmente minha presença pode ser chamada, aqui
cantada e evocada pelos meus Elohins, que mando que venham antes de mim.
Eles, além de construtores da forma, constroem
pontes entre o Divino e o humano.
Portanto, vocês tem ouvido as palavras dos
Elohins. Quero que despertem da ignorância, pois aquele que é próspero na sua
fé, é próspero na matéria. Não acreditamos em impossibilidades, e eu,
pessoalmente, não aceito nenhuma limitação.
Se as suas condições materiais (refiro-me aqui às
condições financeiras) de vocês não são a prosperidade, perguntem a si mesmos
onde estão deixando de crer, em quê estão deixando de crer.
Por que não dão passagem ao seu espírito; por que
não deixam que o seu Espírito cuide de suas contas bancárias? Meus caros, não
estamos falando de libertação?!...
Estamos falando de liberdade: o homem que não tem
prosperidade em sua vida não é livre. O homem que não tem como pagar as suas
contas no final de um mês não é livre.
Por isso, eu chamo a sua Consciência: por que não
se permitem essa libertação?
Oportunidades existem, condições existem e a
prosperidade, lembrem-se, é o estado natural.
Aquele que Nos serve deverá ser sempre abundante.
Se não houver abundância na vida de vocês, então
se perguntem: a quem estão servindo?
Nós não fazemos nenhum apelo a condições
financeiras, não precisamos de dízimos, porque o nosso Espírito é prospero.
Assim cada um de vocês deverá ser: façam brotar a prosperidade, como um sábio
faz brotar a árvore de uma semente e da árvore o fruto.
Criem as possibilidades de riqueza dentro de suas
próprias vidas.
Façam uso daquilo que chamei de ponte: os seus
Elohins. Use-os para criar a prosperidade em cada meta, em cada situação de
suas vidas.
Não aceitem a pobreza. Mas não briguem com
ela... Não precisam ficar de cara
fechada, mal-humorados, revoltados, pois assim estarão dando um poder a algo
que não tem poder algum.
O poder do bem e do mal está no próprio Homem.
Eu, como professor, quero lhes ensinar: jamais
desrespeitem o mal, pois ele existe na sua vida, quando também existe em seu
pensamento.
Se em algum momento vocês desafiarem as
situações, os problemas, as condições, estarão desafiando a si mesmos, levantando muros dentro de si,
criando sombras para que depois seus caminhos sejam fechados..
E depois não venham reclamar, de forma ignorante,
que Deus não os ouve.
Vocês não se ouvem!
Vocês não falam a linguagem adequada!
Vocês desconhecem sua própria natureza e a sua
própria capacidade de criar a abundância!
O que eu estou falando é simples: abandonem o
sentimento de pobreza.
Vivam com moderação é claro; vivam com
consciência, pois nem tudo aquilo que pensam, nem tudo aquilo que desejam é
necessário para sua alegria.
Repensem seus valores, repensem, imaginando e
pensando claramente:
O que eu preciso para ser feliz?
O que eu preciso para viver?
O que é necessário para minha alegria?
O que é necessário para minha realização?
E
quando obtiverem essas respostas do seu Ser Interno, saberão que estão mais
próximos da abundancia, pois abundancia é o resultado de tudo aquilo que o
Homem crê em seu coração."
El Morya
Extraído do livro:
"Os Sete Mestres, suas origens e criações - Maria Silva Orlovas"
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