A visão do Mistério Pombagira sobre a sexualidade
é guiada pelo que vibra no íntimo dos seres.
Diferente do que muitos imaginam ou do que já
falaram ou escreveram, ela não é a favor nem apoia a prostituição, e sim, é
esgotadora das sexualidades degeneradas.
Seres cuja sexualidade é viciada ou vicioso são
seus alvos prediletos porque, para ela, desvios sexuais devem ser esgotados do
jeito que for possível e permitido pela Lei Maior.
O fato de algumas “Pombagiras de trabalhos”
revelarem em suas biografias fatos escabrosos no campo da sexualidade, tais
como abortos, prostituição, uso do sexo como instrumento de poder e dominação,
viciações as mais variadas, e porque entraram em desequilíbrio com seus
mistérios íntimos e regrediram consciencialmente, cometendo ações contrárias
aos princípios da vida, regidos pelos mistérios do sentido da geração.
Mães que renegaram seus filhos, que abortaram,
que maltrataram crianças na mais tenra idade, etc., porque estavam passando por
profundos desequilíbrios, com certeza sofreram intensa atuação do Mistério
Pombagira e passaram por intensivos esgotamentos dos seus estados de
consciência em desequilíbrio antes de serem levadas até a dimensão de Pombagira
onde, aí sim, são submetidas a um processo de imantação pelo Mistério das
Pombagiras guardiãs que as recolheram em seus domínios e as prepararam para
retomarem suas evoluções atuando a partir das suas linhas ou hierarquias à "esquerda",
onde atuam daí em diante como refreadores desses tipos de desequilíbrio íntimo
nos seres humanos.
Elas voltam, mas não para repetirem os mesmos
procedimentos, e sim, para combatê-los ou evitarem que suas protegidas venham a
cometê-los.
Para Pombagira, antes só que mal acompanhada, mal
amada e mal servida por seus pares masculinos, isto para suas médiuns, certo?
Que o digam o grande número de mulheres
umbandistas que demoram para casar-se ou que, quando mal casadas, se separam e
levam suas vidas sozinhas devido à influência de suas Pombagiras, que nelas são
ativas e não admitem que seus companheiros (namorados ou maridos) as traiam ou as
maltratem... e muito menos que tenham outra e as tratem com desprezo. Assim
como não admitem que suas médiuns assim procedam com seus pares.
Pombagira torna suas médiuns ciumentas e um tanto
possessivas em relação aos seus pares, mas nunca estimula nelas o vício da
traição matrimonial, preferindo que elas se separem, não adotando esse tipo de
procedimento errôneo.
Para Pombagira, é melhor uma separação dolorida
que a traição matrimonial. Assim como é melhor a dor da solidão que a amargura
e as mágoas de um relacionamento íntimo sofrido ou insatisfatório.
Que o digam as médiuns umbandistas que, ou não
conseguem um bom namorado ou um bom marido porque suas Pombagiras já conhecem
de cor e salteado as consequências para suas evoluções espirituais que os
relacionamentos íntimos instáveis, desequilibrados ou doentios já lhes causaram
e não querem ver suas médiuns cometerem os mesmos erros e regredirem pelas
dores de um mau relacionamento.
Que o digam elas, que muitas vezes são advertidas
por suas Pombagiras que “fulano de tal” não serve para coisa alguma e só vai
fazê-la sofrer.
Ao contrário do que possa parecer, Pombagira é
seletiva e transmite essa sua seletividade as suas médiuns, muitas vezes
privando-as de uma companhia masculina, mas livrando-as de dissabores
doloridos.
“Antes só que mal acompanhada, mal amada e mal
servida’ dizem elas. Infelicidade por infelicidade, melhor viver a própria que
as alheias.
Ao contrario dos seres machos, que creem que seus
pares femininos estão aí para servi-los, Pombagira crê que os seres machos só
foram criados para servi-la.
A natureza intima de Pombagira é altiva e
dominadora, possessiva e ciumenta, ainda que ela manifeste essas suas características
a seu modo e use seus recursos e dotes para subjugar suas “presas ou seus
servidores”.
Agora, para Pombagira, relacionamento intimo
recomendável é aquele que não implica sofrimento, mágoas e ressentimentos a
nenhum dos envolvidos nele, independentemente de seres casados ou não, e desde
que lhes proporcione prazer e satisfação e não atentem contra os princípios da
vida, gerando abortos ou infância desamparada.
Seus conceitos de “certo e errado” são diferentes
dos da sociedade patriarcal e machista, pois em sua tela vibratória dos
interiores refletem todas as vibrações intimas de insatisfação, de todos os
tipos de insatisfação, certo?
§
Se urna crença religiosa não está satisfazendo a
pessoas, que ela mude de religião.
§
Se urna profissão não está correspondendo às
expectativas, que mude de profissão ou de local de trabalho.
§
Se um namoro não está trazendo satisfação, que
mude de namorado(a).
§
Se um casamento não está sendo feliz, que haja a separação,
e ponto final!
Essa é a personalidade e o arquétipo de
Pombagira, que agrada a algumas pessoas e assusta a muitas.
Para Pombagira, altiva como só ela pode e
consegue ser, ela e a mulher que toda mulher gostaria de ser e que todo homem
gostaria de ter como a sua. Isso segundo ela, certo?
Aqui nos limitamos a descrever sua personalidade
e sua natureza íntima e arquetípica!
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